segunda-feira, 31 de maio de 2010

O pão é caro...

Em pleno século XXI, existem mais adultos morando com os pais do que nos séculos passados. Essa relação de dependência ou , até mesmo, comodidade, cresce com uma rapidez preocupante.
Esse prolongamento da adolescência é resultado de diversos fatores, dentre eles a super proteção por parte dos pais e a maior necessidade de especializações para o mercado de trabalho, que da graduação passou a requisitar o mestrado e doutorado quase que obrigatoriamente.
Como irão ingressar no mercado de trabalho muito tarde, os atuais jovens possuem interesses diferentes se comparados aos pais ou avós na adolescência. Antes se preocupavam principalmente em criar uma família e sair de casa, hoje, ocupam-se de muito tempo livre, maiores dificuldades de arranjar emprego e estão conformados. Nada melhor do que ficar sob os cuidados dos pais sem mais preocupação com a parte complicada de ser adulto, a econômica.
Sem saber quanto esforço vale o trabalho, os acomodados da atualidade nem sequer se importam de casar levar filhos e marido( ou esposa) para morar na casa dos pais, já que o pão é caro e a liberdade... gigante!
Ser adulto nada mais é do que ser independente, principalmente em termos econômicos, e saber estabelecer seus próprios padrões de vida sem nenhuma ajuda familiar. A solução é simples: xarope de interesse junto com atídoto contra conformismo H1N1 e, se necessário, um empurrão para a vida fora de casa.

Depois que fiz essa redação me lembrei de um post daqui onde citava o conformismo das pessoas, principalmente jovens. Tá ai tudo que eu tinha pra falar. Volto assim que der!


Auf Wiedersehen

sábado, 22 de maio de 2010

O suor de cada dia.

Cada dia mais competitivo, o mercado de trabalho faz com qu a escola da graduação seja ianda mais complicada para os jovens, que fazem de tudo para alcançar o sucesso profissional.
O sucesso é a realização pessoal juntamente com boas condições de vida, o que não significa necessariamente um ótimo salário. Não há nada mais gratificante do que fazer algo que dá prazer.
É inquestionável que a garantia da realização profissional vem, principalmente, da educação. Antes de mais nada, é necessária uma boa formação para, só assim, ser possível uma chance - mesmo que futuramente errônea- de ingressar em uma área de atuação.
Julio Emílio Braz, um famoso escritor brasileiro, serve como um importante exemplo. Nascido em uma família pobre, mal tinha dinheiro para comprar roupas, foi descobrir seu encanto pela literatura bem jovem. Ganhava velhos livros do pai; sempre que juntava dinheiro, comprava novas fontes de leitura e , assim, foi crescendo e, apesar das dificuldades, se tornou um conceituado profissional, acima de tudo, realizado.
O sucesso depende parcialmente de sorte, mas depende de oportunidade e vontade, muita vontade. Não existe segredo para alcançá-lo, é preciso muito esforço e insistência. Somente com suor, pode-se formar o rio, cujo fim é a realização pessoal e profissional.

Auf Wiedersehen

quarta-feira, 12 de maio de 2010

A droga da intolerância

Apesar de ser um substantivo abstrato, o preconceito é um ato concreto e presenciado por todos, seja em relação à cor de pele, a diferenças religiosas ou a preferências sexuais. A falta de tolerância viabiliza, ao redor do mundo, o surgimento de conflitos, principalmente religiosos, violência e opressão de muitos.
Mesmo sendo inaceitável, a intolerância possibilitou a estrutura do mundo como é conhecido hoje, como pode ser visto no surgimento dos Estados Unidos da América: se os puritanos não tivessem sido perseguidos, não teria ocorrido a colonização de povoamento do Norte e Centro dos atuais Estados Unidos.
O preconceito, um dos mais assíduos tipos de intolerância, é presenciado no cotidiano de diversas pessoas, impedindo, assim, um bom convívio e, acima de tudo, o avanço da sociedade. Mais preocupante que a intolerância racial, a religiosa faz com que milhares de jovens deixem seu futuro de lado para participar de guerra; como exemplo, podemos citar as crianças iraquianas, que são obrigadas a portar armas.
A tolerância tem de ser um sentimento presente em todos e deve ser passado aos filhos juntamente com a educação, pois somente assim o mundo irá mudar.Com o fim do preconceito, acabam-se também as idéias nazistas, os conflitos entre palestinos e israelenses, os preconceitos étnicos e raciais e se torna possível o surgimento de um mundo melhor, onde a cooperação unirá a todos.


Auf Wiedersehen.

Andorinha

Não quero ser apenas mais uma no mundo, não quero ser esquecida por meus amigos - se é que os tenho- nem quero ver a vida passar. Muitos o fazem, vêem o mundo girar e girar e somente pensam no que está ao alcance.
Pessoas que não estudam, não correm atrás, ou pior, não têm uma meta, nem um caminho a traçar, isso sim me preocupa.
Tenho pena dos que desistem e não os entendo. Nada justifica a desistência, NADA!
O que leva alguém a ver a vida passar? Simplesmente escorrer pelas mãos e não ter coragem de mover um dedinho. Isso me deixa inconformada! De verdade.
É como aqueles que se acham espertos, malandros. Esses ai sim não merecem nada. Nunca sabem nada de nada, ainda abrem a boca pra reclamar dos que desistem. Se eu fosse uma malandra teria tanta vergonha que preferiria ser uma fracassada à uma pseudo esperta.

Não há nada melhor do que sofrer, ralar, trabalhar o dia inteiro e no final ver que alcançou sua meta, nem que essa seja chegar em casa e descansar. Nada é mais gratificante, pense nisso antes de não fazer nada.



Andorinha lá fora está dizendo:
— "Passei o dia à toa, à toa!"


Andorinha, andorinha, minha cantiga é mais triste!
Passei a vida à toa, à toa . . .
( Manuel Bandeira)